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IoB: o que é e qual sua relação com a Internet das Coisas?

Tempo de Leitura: 4 minutos

Há anos a expressão Internet of Things (IoT, que em português significa Internet das Coisas) faz parte de diversos círculos de conversas. A ideia da conexão de objetos com a internet sempre foi considerada revolucionária, pois trata de utilizar dados coletados desses dispositivos para transformá-los em informações úteis.

Na indústria, o termo é mais conhecido como IIoT (Industrial internet of things ou Internet das Coisas Industrial). Mas ultimamente, outro tema vem sendo bastante discutido, dentro e fora da internet: a IoB, sigla abreviada de Internet of Behavior (ou Internet do Comportamento).

Você já ouviu falar sobre essa nova expressão?

Veja neste post qual é o conceito de IoB, qual é a sua relação com a Internet das Coisas e qual é o papel do consumidor nesse processo.

Boa leitura!

IoB: o que é?

Segundo um estudo divulgado pelo Cuponation com base em dados do site Statista, cerca de 59,5%, ou 4,66 bilhões, da população mundial ficou conectada à rede em 2021. Como 92,6% do público utiliza smartphones ou tablets para navegar na internet, são praticamente 4,3 bilhões de aparelhos conectados.

A transformação digital e a invasão dos dispositivos conectados à internet mudaram a forma com que os usuários interagem com outras pessoas e empresas, e é graças a esse avanço que nasceu o conceito Internet of Behavior (IoB).

Internet of Behavior, que significa Internet do Comportamento, é um termo que traduz a coleta de informações no ambiente digital com o objetivo de gerar resultados práticos tanto on-line como offline.

A IoB usa as informações coletadas nos dispositivos conectados à rede para mapear os hábitos dos usuários. E, assim, prever comportamentos e até influenciar decisões de compra por meio da posição e personalização de produtos e serviços.

Isso é possível porque a IoB utiliza três pilares: tecnologia (para coletar os dados), Data Analytics (para analisar os dados coletados) e Behavioral Science (para estudar o comportamento humano).

Qual a relação da IoB com a Internet das Coisas (IoT)?

Enquanto a IoT e a IIoT trabalham na conexão de dispositivos à rede, a IoB capta e analisa a atitude das pessoas conectadas para gerar soluções e influenciar o seu comportamento.

Sabe aquelas sugestões que aparecem na página da Netflix cada vez que você termina de assistir um filme ou uma série?

Então, a gigante do streaming coleta as informações do seu dispositivo (IoT) para analisar o seu histórico (IoB) dentro da plataforma. E, em cima desses números, fazer novas recomendações.

Agora vamos falar sobre o Youtube…

Sabe aqueles anúncios que aparecem no início dos vídeos? Pois bem, eles também são exemplos de aplicação de IoT e IoB. A plataforma direciona todas as propagandas com base no perfil e preferência dos usuários, incluindo o histórico de vídeos assistidos.

E o que dizer do Instagram? Se você mencionar que quer comprar um produto específico em uma conversa offline com a sua família, é só questão de tempo até você abrir a rede social e dar de cara com uma publicação paga sobre esse item.

Casos assim mostram que a Internet das Coisas e a Internet do Comportamento já fazem parte do dia a dia de bilhões de pessoas. E cabe às empresas aproveitarem essas tecnologias para melhorar o engajamento com o cliente e a equipe, e vender mais.

Qual o papel do consumidor nesse processo?

O consumidor é fator-chave para o sucesso de qualquer negócio. Quanto maior for o número de clientes em carteira, maior é a chance de a empresa se destacar no mercado e aumentar as vendas.

Veja ainda o exemplo da Netflix. São mais de 209 milhões de clientes cadastrados no mundo, e esse número pode crescer ainda mais, já que a plataforma anunciou em janeiro deste ano que espera adicionar mais 2,5 milhões no começo de 2022.

A empresa não seria uma das principais referências dentro dessa modalidade de serviço, se não oferecesse produtos que agradassem a vários perfis de clientes. Também, se não usasse a tecnologia IoT e IoB para descobrir suas preferências e investir em um catálogo que supre essa necessidade.

E o mesmo vale para qualquer outro nicho de atuação.

Seja uma empresa do segmento industrial, varejo, comércio eletrônico ou entretenimento, é importante entender o comportamento do cliente para saber como interagir com o consumidor. Não só isso, para saber quais estratégias devem ser aplicadas para induzi-los a um comportamento.

Conhecer o cliente e suas necessidades é o que vai fazer uma indústria vender mais itens, por exemplo. Da mesma forma, vai ajudar uma empresa de software a desenvolver soluções personalizadas ou uma loja de varejo a entregar produtos que acompanham cada perfil de usuário.

Se a empresa não sabe o que seu cliente quer nem como interagir com ele, como espera competir no mercado? Fica difícil, ainda mais se a concorrência já estiver usando a IoT e IoB ao seu favor.

Benefícios da IoB na indústria

De acordo com o Gartner, a Internet do Comportamento é considerada uma das principais tendências tecnológicas da atualidade. Tanto é que prevê que 40% das atividades individuais da população serão rastreadas digitalmente até 2023 para influenciar no comportamento humano.

Dentro das indústrias, a IoB será de grande ajuda para aumentar as vendas e melhorar o engajamento com os clientes. Mas vale lembrar que a tecnologia tem poder para fazer mais do que só isso.

Para dar uma ideia, a Internet do Comportamento será capaz de elevar a capacidade de análise de dados, simplificar a gestão e até medir a produtividade de profissionais. Além de otimizar processos e garantir uma experiência mais satisfatória para o consumidor e para as pessoas que trabalham dentro da empresa.

Se você gostou do conteúdo, continue lendo nosso blog para se manter atualizado sobre todas as novidades relacionadas à IIoT e Indústria 4.0!

Sobre a ABII

ABII – Associação Brasileira de Internet Industrial, fundada em agosto de 2016, atua com o objetivo de promover o crescimento e o fortalecimento da internet industrial das coisas e da indústria 4.0 (IIoT & I4.0) no Brasil. Fomenta o debate entre setores privado, público e acadêmico, a colaboração, a geração de conhecimento e o intercâmbio tecnológico e de negócios com associações, empresas e instituições internacionais.

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