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Como foi o painel sobre novos modelos de negócio do ABII Live Talks

Tempo de Leitura: 5 minutos

Com mais de 700 visualizações em todas as plataformas da entidade ao logo do dia do evento, o painel sobre novos modelos de negócios do ABII Live Talks reuniu cinco empresas associadas: TOVTS, Senior Sistemas, CT Consultores, Harbor e Pollux. Foram muitas reflexões sobre como o Covid impactou e transformou os negócios, e quais foram as oportunidades que surgiram neste momento inédito que estamos vivenciando.

A ,série de eventos online da ABII continua nas próximas semanas com discussões focadas em tecnologia (24 de junho) e pessoas (1º de julho), sempre das 10 às 11h30 ao vivo pelo ,YouTube da ABII ou no ,Linkedin da ABII. Se você perdeu a transmissão ao vivo, ainda pode assistir ao conteúdo em nossas plataformas.

Assista o painel comple,to aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=1_8TzaLSWrs&t=54s

Confira algumas reflexões dos convidados:

Angela Telles

Diretora de Produto e Ofertas no Segmento de Manufatura, Logística e Agroindústria da TOTVS

“Algumas barreiras caíram com o Covid. Barreiras culturais e de pessoas. A máxima de que as pessoas tem problema e resistência a tecnologia se foi. Eu digo que este momento derrubou a barreira da digitalização. Em uma, duas semanas ficou claro que era possível. E tudo mudou radicalmente!”

“Quando a gente fala de soluções de gestão com as empresas, que é uma base para ter todas as informações, as nossas empresas no Brasil acabam deixando de usar os softwares de gestão, deixando de usar funcionalidades. Em uma pesquisa que a TOVTS fez com 800 empresas no país, praticamente 100% tinham os software, mas 88% usavam no financeiro, faturamento, fiscal e estoque. Quando você vai para áreas de compra, venda, logística e contábil, cai para 72% das empresas. Quando a gente fala de processo automatizado não se tem as informações. Então, tem papel, tem burocracia e tudo mais. Quando se vai para o chão de fábrica, só 42% usam. E só estamos falando de software de gestão.”

Fernando da Silva

Head de Produto Gestão Empresarial da Senior Sistemas

“A pandemia impactou o dia a dia, a forma da gente se comunicar com o cliente, fazer eventos e reuniões com as equipes, tudo mudou radicalmente. Empresas que já tinham isso na agenda, estavam experimentando novos modelos de negócios estão passando melhor por este momento. É bom lembrar que não se muda um modelo de negócio da noite para o dia. Mas é uma jornada que começou!”

“Foram mais modelos que começaram a ser potencializados do que surgiram novos com a Covid. Muitas empresas não cogitavam fazer uma venda via WhatsApp. O grande fato neste momento é ‘o que eu faço se o meu cliente não está mais presente, se ele não chega mais no meu estabelecimento?’. Entender as necessidades do cliente passa a ser ainda mais fundamental daqui pra frente.”

“Todo e qualquer modelo de negócio que foi testado, executado e trouxe algum tipo de benefício para as empresas (seja redução de custos, melhor experiência, entre outros) neste momento da pandemia, dificilmente deixará de existir ou vai desaparecer no pós-pandemia.”

Jair Raupp Jr.

Diretor da CT Consultores

“Tirando a questão da doença em si, o Covid será lembrado como um impulsionador da tecnologia. Mesmo as empresas paradas, estão aproveitando para fazer a manutenção dos equipamentos e trazendo inovações que vão ajudar na retomada, que já está começando a acontecer em alguns setores.”

“O Covid impactou no mercado de importações. Existe uma tendência que busca a nacionalização dos estoques. Fortalecendo e desenvolvendo os fornecedores nacionais. Isso agiliza vários processos e cria novos modelos de negócio para o país. A maior utilização de empresas de pequeno porte, regionais, também vai beneficiar o mercado local e gerar novos modelos de negócio. Outra coisa que se vê fortemente depois da pandemia é a preocupação com as pessoas. Isso nos obriga a trazer mais tecnologias para as empresas que permitem mais qualidade de vida para as pessoas.”

Paulo Narciso Filho

CEO da Harbor

“Algumas ações, poderiam ter sido tomadas antes pela indústria, independentemente da pandemia: organizar turnos de limpeza diferente de turno de trabalho para ter menos gente na fábrica, digitalização de processos, reuniões virtuais (quanta viagem poderia ter sido evitada, por exemplo?). Mas não fizemos. Estamos fazendo agora!”

“Empresas que já estavam numa jornada de transformação digital terão vantagens. Primeiro a agilidade de ter as informações na mão e monitorar o tempo todo, adaptando a produção. Se eu tenho uma cadeia longa de suprimentos é possível se planejar. Sempre que se tem mais informações é possível agir e reagir mais rapidamente em qualquer situação.”

“Estamos dando treinamentos remotos, que era algo que a gente não conseguia fazer antes da pandemia porque as empresas não aceitavam. Mais do que isso, estamos fazendo implantação de sistemas que estão lá no chão de fábrica, sem visitar fisicamente o local. Tudo remotamente. Fiz isso numa empresa lá no interior no nordeste sem sair de Florianópolis. Antes era difícil convencer, mas agora acho que isso veio para ficar. Ganha-se muita eficiência.”

Ricardo Gonçalves

Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Pollux

“O Covid encontrou as empresas despreparadas. E as empresas estão sofrendo as consequências de forma bastante diferente. Eu acredito que os executivos sabiam da importância de ter regras de negócios atualizadas, de ter tecnologias atualizadas, a importância da indústria 4.0, da digitalização, da transformação toda. Mas isso não estava nas prioridades.”

“Empesas que já haviam iniciado uma jornada de transformação saem na frente. Tem uma vantagem. Até porque o Covid não criou nada novo, ele acelerou e está acelerando processos. Uma das mudança é o comportamento das pessoas e os hábitos de consumo. Os mais ágeis já observaram e estão tomando medidas para aproveitar esta oportunidade. E as tecnologias habilitadoras da indústria 4.0 podem ajudar a atender este consumidor, este novo cliente que tem hábitos diferentes.”

“No momento da pandemia o que muitas empresas tem feito é proteger caixa. Porque não se sabe quanto tempo vai durar. Com isso, muitas pararam os investimentos. Então os modelos de negócio que permitem você fazer investimentos no chão de fábrica com um modelo de locação são muito interessantes. Com a pandemia, este modelo acelerou muito no mercado e tende a ficar cada mais forte. É a desativação da indústria. Ela utiliza um serviço e vez de comprar o ativo.”

:: ,,Clique aqui e veja como foi o painel,, do ABII Live Talks no dia 10 de junho

Sobre a ABII

A ,,Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII), fundada em agosto de 2016, atua com o objetivo de promover o crescimento e o fortalecimento da indústria 4.0 e da IIoT (Industrial Internet of Things) no Brasil. Fomenta o debate entre setores privado, público e acadêmico, a colaboração e o intercâmbio tecnológico e de negócios com associações, empresas e instituições internacionais, a partir do desenvolvimento de tecnologias e inovação. A entidade tem 47 empresas associadas. A ABII é signatária do Acordo de Cooperação com o IIC (Industrial Internet Consortium), consórcio criado em 2014, nos Estados Unidos, com o mesmo fim, pela IBM, GE e Intel. Buscando inserir o Brasil nesta revolução, Pollux, FIESC/CIESC e Embraco uniram-se para fundar a ABII.

Mais informações: ,,comunicacao@abii.com.brcontato@abii.com.br

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