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Como se destacar na indústria 4.0 com Big Data Analytics?

Tempo de Leitura: 4 minutos

A automatização de processos é um dos pilares da indústria 4.0. Na atual era da transformação digital que estamos vivenciando, recebem destaque aqueles que melhor manuseiam e exploram as informações que possuem. Resultados efetivos demandam uma boa compreensão do Big Data Analytics.

Nesse sentido, é bom fazermos algumas pontuações. Big Data é o nome dado à avalanche de dados estruturados e não-estruturados que produzimos diariamente. Isso inclui redes sociais, páginas da web, vídeos, planilhas, internet das coisas e qualquer interação virtual mensurável.

Um estudo do  portal Tech-FAQ estima que conversas de toda a fala humana já armazenadas concentram 42 zettabytes (1 ZB = bilhão de terabytes). Esse montante de dados só seria alcançado digitalizando as falas em 16 khz e áudio de 16 bits. A percepção de zettabytes é bem próxima da que tínhamos de gigabytes em meados dos anos 2000.

Toda essa informação que criamos rotineiramente precisa ser “minerada” para se tornar conhecimento. Cada dado coletado deve ser tratado, armazenado e incluso em bases. É um movimento que futuramente impactará nas decisões das empresas diante dos processos industriais. E é aí que entra o Big Data Analytics.

Definição

A evolução da Ciência de Dados permite que sejam adotadas estratégias cada vez mais efetivas. Com análise dos dados brutos informatizados, é possível estabelecer padrões e tendências de consumo e comportamento. Além disso, ajuda na assimilação de insights e facilita a mensuração de custos de manutenção. O que torna possível antecipar demandas, mapear despesas, orientar fluxos e definir meios mais assertivos para fidelização de clientes.

Inclusive, o acompanhamento pode ser feito em tempo real por plataformas como IBM BlueMix, Google Cloud Plataform, Microsoft Azure e Amazon Web Service. Ter um bom planejamento, controle e direcionamento de dados traz impactos extremamente positivos no faturamento.

Diferencial

O Big Data é um diferencial tanto no mundo físico quanto no digital. É preciso desmistificar o fato de não poder ser inserido na realidade das empresas, independente de porte e segmento. Fazer uso dessa ferramenta pode garantir a sobrevivência no mercado. E com bom planejamento, aumenta a competitividade. Tanto que o grande trunfo do controle de análises do Big Data se dá por meio dos 5Vs, que explicamos a seguir:

  • Veracidade: a busca por informações verdadeiras, exatas e atualizadas. A ideia é optar por dados autênticos, para que a estratégia adotada seja segura;
  • Volume: a quantidade de dados seguirá aumentando. Aqui, o objetivo é encontrar as melhores ferramentas que consigam analisar as informações e tirar vantagem deste item;
  • Velocidade: pede a mesma agilidade que as informações captadas. Os dados precisam ser analisados e utilizados em tempo real para não perderem a validade e se tornarem obsoletos;
  • Variedade: bancos de dados usuais já não suportam a diversidade de informações. Obtenha softwares que atendam a alta demanda e consigam armazenar os dados coletados de modo organizado e com fácil acesso;
  • Valor: para este quesito é fundamental descobrir o real valor de cada dado obtido da empresa. Com o verdadeiro objetivo definido, fica mais fácil destacar as informações relevantes e valorosas para a expansão de seu negócio.

A boa aplicabilidade de cada item na indústria de transformação permite menor interferência humana. Possibilita ainda melhor fluidez e eficiência na produção. E três aspectos práticos se sobressaem: Machine Learning, Inteligência Artificial e Impressão 3D.

Ter uma máquina devidamente abastecida com dados refinados, aprendendo “sozinha” a cada segundo otimiza tempo e acelera a obtenção de metas de um setor. Aos poucos, os processos ganham agilidade e maior lucratividade. Corrigindo falhas e redefinindo rotas quando necessário, evitam-se desperdícios e traz melhora à  produção.

Aplicação

O Big Data Analytics tem uma infinidade de usos, dependendo apenas de investimento, nem sempre vastos, e criatividade. A utilização desse serviço conecta informações do início da produção com o mundo físico até toda a modelagem.

Tanto que, no universo esportivo, podemos ver a eficiência alcançada nos principais torneios, como nos times ingleses que participam da Liga dos Campeões, na Europa, e nas seleções que disputam a Copa do Mundo no Catar.

Cada clube tem uma equipe voltada à análise dos dados para garantir maior possibilidade de vencer as partidas. Esquemas táticos, perfis dos jogadores, detalhes dos jogos, dados clínicos, etc.  O bom filtro e a excelência na curadoria fazem a diferença no resultado final.

A publicidade é outra área que tem um ótimo controle de dados, gerindo suas segmentações por meio dessa ferramenta. A exemplo, temos os algoritmos que reinam em serviços populares de streaming, como a Netflix.

Enfim, a cada nova tecnologia adotada abre-se um leque de aprendizagem sobre processos, qualidade, consumidores ou clientes. A cada aprimoramento, novas oportunidades de negócios surgem.

Os maiores desafios em direção à indústria 4.0 estão em repensar a unidade produtiva por intermédio dos dados e estabelecer sistemas confiáveis de integração e armazenamento em nuvem. Quebrar esse paradigma exige cautela, muito estudo e soluções inteligentes.

Continue visitando nosso blog! Estamos sempre publicando artigos que podem enriquecer seu conhecimento sobre o universo da tecnologia.

Sobre a ABII

ABII – Associação Brasileira de Internet Industrial, fundada em agosto de 2016, atua com o objetivo de promover o crescimento e o fortalecimento da internet industrial das coisas e da indústria 4.0 (IIoT & I4.0) no Brasil. Coordena um ecossistema com provedores, usuários e especialistas em tecnologia e instituições de ensino. Num ambiente colaborativo reúne empresas protagonistas do mercado e é referência no movimento de transformação digital. Fomenta o debate entre setores privado, público e acadêmico, a geração de conhecimento e o intercâmbio tecnológico e de negócios.

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